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Muitas pessoas nao gostam de definir objetivos.

Algumas dizem que nao gostam de criar expectativas para não se decepcionarem.

É o medo do fracasso.

Elas parecem se contentar com muito pouco, mas por dentro, carregam outros sentimentos.

Não querem se decepcionar, mas vivem frustradas.

Muitas vezes, sofrem em silêncio.

Reprimindo seus sentimentos.

Portanto, a resistência em definir objetivos pode não ser um problema em si, mas sintoma de outro problema, mais profundo.

Outras, resistem a definição de objetivos claros e específicos.

Elas pegam seus desejos, intenções, sonhos e os apelidam de “objetivos”.

Essas pessoas definem seus “objetivos” de forma muito vaga, genérica.

Muitas vezes, os “objetivos” delas não passam de estados subjetivos: felicidade, prosperidade, paz, elevação, sossego, etc.

São pessoas que, no fundo, não querem assumir responsabilidades.

Não gostam de ser cobradas.

Um “objetivo” vago pode englobar muitas coisas.

Qualquer resultado obtido pode ser considerado objetivo alcançado (um sucesso, portanto), assim como nenhum resultado pode ser considerado satisfatório (um fracasso).

Os critérios ficam vagos (ou flexíveis, dependendo do ponto de vista) e isso cria confusão na mente.

Objetivos vagos também causam muita frustração.

Muitas vezes, essas pessoas são dedicadas, esforçadas, mas “não sabem” por que as coisas em suas vidas não dão certo.

Elas podem ter muitos conhecimentos, podem ser muito competentes no que fazem, mas é como querer atirar com arma de mira laser, num alvo coberto de névoa densa…