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Gostamos do que gostamos, não gostamos do que não gostamos.

Afirmação boba?
Obviedade?
Todo mundo já sabe disso?

Sim, parece óbvio, parece até bobagem, mas isso tem muitas implicações em nossas vidas.
E é bom prestar atenção nisso.

Quando algo é muito óbvio, quando você acha que todo mundo já sabe, aquilo pode se tornar transparente e invisível.
Isso leva você a fazer coisas sem saber, sem ter consciência, sem pensar.
E pode sair caro. Isso pode causar problemas.

Esquecemos muitas vezes que nem tudo que gostamos nos faz bem. Nem tudo que gostamos é o que precisamos.
Para quem quer emagrecer, pode ser o bolo de chocolate: a pessoa gosta, mas não faz bem para o emagrecimento. Não é disso que ela precisa.

Muitas vezes, é justamente aquilo que não gostamos é o que precisamos.
Pode ser um remédio que é amargo, mas pode ser exatamente disso que precisamos quando estamos doentes.

Fazer mudanças,  muitas vezes,  é fazer o que não gostamos de fazer e deixar de fazer o que gostamos de fazer.
É por isso que mudanças nem sempre são fáceis. Quase sempre resistimos a mudanças.

Muitas pessoas tomam decisões com base no que gostam e não gostam. Fazem isso inconscientemente. Fazem isso com pequenas decisões e até mesmo com grandes decisões.

Isso pode não ser uma boa ideia.
Isso pode ser uma péssima ideia, como é o caso de vícios, como é o caso de maus hábitos.

É sempre melhor tomar decisões usando outros critérios ao invés de gostar ou não gostar.

Um bom critério é o critério de utilidade.
Pergunte-se: isto vai me ajudar a conseguir o que eu quero? Isto é útil para conseguir o que eu quero ou vai me atrapalhar ao invés de me ajudar?

Um outro critério que pode ser usado juntamente com o da utilidade é o critério da ecologia.
Pergunte-se: isto não vai se tornar um problema mais adiante? Isto vai ser benéfico para todos os envolvidos?
Muitos dos problemas atuais são subprodutos das soluções do passado.

Se sua vida continua igual, estagnada, pode ser que esteja tomando muitas decisões com base no gosto/não gosto.

Pode parecer tão natural, tão óbvio e lógico para muitas pessoas fazer o que gostam e deixar de fazer o que não gostam.

Mas se isso não está trazendo bons resultados, então é melhor fazer algo diferente.
Que tal começar a fazer algo que você não gosta de fazer?

Gostamos de ouvir o que gostamos de ouvir. Até mesmo mentiras, desde que sejam agradáveis. E é assim que acabamos caindo em golpes e armadilhas.
Muitas vezes, quem prepara essas armadilhas não são os outros; somos nós mesmos.

Não gostamos de ouvir críticas. Mesmo as críticas construtivas. E perdemos a oportunidade de aprender, de introduzir melhorias.

Gostar ou não gostar é simplesmente uma questão de hábito.
Quem não gostava de pimenta, pode começar a gostar dela ao sentir aquela sensação repetidamente na boca e se acostumar com a pimenta.

Aquilo que você não gosta pode ser apenas algo com o qual você ainda não está familiarizado. Só isso.

Nem sempre. E se há alguns motivos reais, importantes para não gostar de algo então é melhore resolver isso, ao invés de continuar no gosto/não gosto.

Você já ouviu muitas vezes sobre a importância de sair da zona de conforto.
Sair da zona de conforto é fazer certas coisas que você não gosta de fazer. Fazer o que você não gosta de fazer não é confortável no início, mas com o tempo, você se acostuma. E você se sente confortável quando já está acostumado a fazer. Gostar ou não gostar pode ser uma questão menor para quem consegue olhar mais longe.

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